sábado, 22 de dezembro de 2012

Animal do mês: Tartarugas


   A tartaruga marinha (dermochelys coriacea) é um réptil marinho vertebrado. Ela tem a casca que lhe serve de casa., dentes serrados e escamas sobre a cabeça. Segundo uma pesquisa, esse animal viveu na terra e devido à necessidade de alimento passou a viver no mar.
   A tartaruga marinha tem olfato, audição e visão muito desenvolvidos. Atualmente, podem medir 2 metros e chegam a 600 Kg. Elas vivem nas águas tropicais principalmente no litoral. No Brasil são encontradas principalmente em Recife.

São carnívoras ou vegetarianas dependendo da espécie.

Vegetarianas: Comem  principalmente algas, o  que cria condições para viverem no litoral brasileiro.
Carnívoras:  Alimentam-se principalmente de águas vivas, peixes e outros animais do mesmo porte. Devido a contaminação no litoral, essas tartarugas confundem águas vivas com plástico e acabam morrendo engasgadas ou com problemas intestinais.


ACASALAMENTO:

O acasalamento ocorre quando a fêmea escolhe o macho para "namorar", sendo que uma fêmea pode acasalar com vários machos. A fêmea lembra-se exatamente onde nasceu e volta ao mesmo lugar para botar seus ovos. Uma fêmea chega a botar ovos de 4 a 6 vezes por temporada. Sendo que ela bota de 60 a 120 ovos por ninho. Os ovos levam cerca de 50 dias para eclodirem. Porém, há diversos fatores que impedem que as tartarugas possam viver.
  • Alguns caranguejos comem os ovos quando acham o ninho
  • No caminho para a praia, muitos morrem, já que existem aves, lagartos e outros animais a espera para devorá-los
  • Após entrarem na água, tem de passar por outros obstáculos, como peixes e lulas que podem atacá-los. Após crescidos, seus predadores são os tubarões e algumas baleias

As espécies de tartaruga marinha são:
  1. Tartaruga de couro
  2. Tartaruga oliva
  3. Tartaruga cabeçuda
  4. Tartaruga de pente    
    As tartarugas podem viver mais de 120 anos

5. Abiogênese versus Biogênese

O que é Abiogênese?

       Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente a partir da matéria bruta.  Acreditavam que vermes surgiam espontaneamente do corpo de cadáveres; que rãs, sapos e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou abiogênese (a = prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; Origem da vida a partir da matéria bruta). Pesquisadores passaram então a acreditar que todos os seres vivos originavam-se de outros seres vivos pré-existentes.

 Biogênese versus abiogênese
5.1 “Os experimentos de Redi”                               

Em 1668, Francesco Redi investigou a hipótese da abiogênese. Ele observou que moscas são atraídas por corpos em decomposição e neles colocam seus ovos. Desses ovos surgem as larvas que se transformam em moscas adultas. Redi concluiu então, que essas larvas não surgem espontaneamente, mas são resultantes dos ovos postos por moscas atraídas pelo corpo em decomposição.
Para testar sua hipótese, Redi realizou o seguinte experimento:

                                     

Colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando alguns fechados com gaze e outros completamente abertos. De acordo com a hipótese da abiogênese deveriam surgir vermes ou mesmo moscas em ambos os potes, nascidos da decomposição da carne. Isso, entretanto, não aconteceu. Nos frascos mantidos abertos verificaram-se ovos, larvas e moscas, mas nos frascos cobertos com gaze nenhuma dessas formas foi encontrada. Esse experimento confirmou a hipótese de Redi e comprovou que não havia geração espontânea de vermes.