Até meados do
século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados
espontaneamente a partir da matéria bruta.
Acreditavam que vermes surgiam espontaneamente do corpo de cadáveres;
que rãs, sapos e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem
dos seres vivos ficou conhecida como hipótese
da geração espontânea ou abiogênese (a =
prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; Origem da vida a
partir da matéria bruta). Pesquisadores passaram então a acreditar que todos os
seres vivos originavam-se de outros seres vivos pré-existentes.
Biogênese versus abiogênese
5.1 “Os experimentos de
Redi”
Em 1668, Francesco Redi investigou a hipótese da abiogênese.
Ele observou que moscas são atraídas por corpos em decomposição e neles colocam
seus ovos. Desses ovos surgem as larvas que se transformam em moscas adultas.
Redi concluiu então, que essas larvas não surgem espontaneamente, mas são
resultantes dos ovos postos por moscas atraídas pelo corpo em decomposição.
Para testar sua hipótese, Redi realizou o seguinte
experimento:
Colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando
alguns fechados com gaze e outros completamente abertos. De acordo com a hipótese
da abiogênese deveriam surgir vermes ou mesmo moscas em ambos os potes,
nascidos da decomposição da carne. Isso, entretanto, não aconteceu. Nos frascos
mantidos abertos verificaram-se ovos, larvas e moscas, mas nos frascos cobertos
com gaze nenhuma dessas formas foi encontrada. Esse experimento confirmou a hipótese de Redi e comprovou que não havia geração espontânea de vermes.
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